por favor, vá até o final dessa janela e veja a arte que a Mia fez em comemoração ao um ano de inacentuado (:

sábado, 5 de junho de 2010

close your eyes, clear you heart

Sinceramente, eu queria ter escrito algo ontem, porque foi o aniversário do Zac e tudo mais. Mas eu simplesmente não consegui e um dos motivos foi porque eu me sentia como se estivesse num entedioso, parado e cansativo domingo.
Então eu não fiquei muito animada, se é que você pode entender.
E agora eu estou escrevendo porque eu comecei a ler As Vantagens de ser Invisível, e o Charlie - personagem principal - fez com que eu quisesse escrever, porque eu me lembrei que organizar os próprios pensamentos em forma de palavras é muito bom.
E certa vez eu disse que a língua portuguesa era uma droga, e lembro que o Mario concordou comigo.
Mas, não, eu não acho que seja mais. Eu gosto muito dela. Principalmente por ser o meu modo de escrever o que eu penso e como eu me sinto, e também por ser por como eu me comunico, e também quando eu penso em quantos gênios da língua portuguesa já escreveram as coisas mais fantásticas que existem. Agora eu a amo, descobri isso. E não quero mais me referir a ela como uma droga. Vou dar uma de bobona e vou citar o ''minha pátria, minha língua'' agora, porque quem me narrou essa poesia foi a professora Miriam, de português, na sexta série, e eu achei genial, acho que porque a Miriam foi a melhor professora de português que eu já tive em toda a minha vida.

Enfim, eu estou lendo o livro e eu descobri que bons escritores são os maiores filhos da puta. Você quer saber por que? Então eu vou lhe contar; simplesmente porque eles se apaixonam pelos próprios personagens, pelas próprias criações, e, sem se contentar, eles fazem com que você também se apaixone.
Acho que é isso que leva um indivíduo desses a publicar o próprio livro. Eles querem que o seu coração bata junto com o do personagem e que você se sinta tão ligado a ele que toda vez que ele se assusta, você se assusta também. Toda vez que ele sente amor, você sente também. Toda vez que ele se sente feliz, ou se sente o infinito, você acaba se sentido da mesma forma, simplesmente porque você também já se sentiu assim.
Isso comprova que eles querem que você se identifique com o personagem. E acabe amando ele.
O que é lindo e é uma droga.

E o Stephen Chbosky não é um perito em literatura, se você quer saber. Mas não acho que um grande escritor seja somente aquele que organiza as ideias com qualidade. Não. Acho que aquele cara - ou aquela mulher - que inventa uma história a ponto de tocar o seu coração, fazer você se identificar e não fazer isso de maneira ridícula é, também, um grande escritor. Afinal, ninguém precisa ser um gênio para que você se fascine e o ame. Só precisa ser autêntico a ponto de fazer com que isso seja adorável e único, e aí você se apega e se apaixona.
É exatamente assim.

Bem, essa foi a primeira vez em bastante tempo que eu escrevo algo realmente importante para mim mesma com clareza. E me sinto feliz por causa disso.
No momento o meu coração bate até mais forte, olha que besta.
Ou estou me sentindo muitíssimo bem, ou é o início de um piripaque. Ou os dois.

Na verdade, eu acho que me sinto muito bem, sim. Porque está frio e choveu. Porque a minha está aqui, me mimando. Me fazendo tomar suco de laranja e comer biscoitinhos salgados enquanto olho para a sacada e vejo que a cidade está azul e cinza.
Agora ela está me convencendo a por uma meia porque os meus pés estão gelados e me perguntando por que diabos o Axel Rose está de saia, ele é escocês, Danie? Espera, amadinha.... ele é uma mulher?

Não, , é só o Axel. Ele não é normal, só é bacana.

Se você que saber, ter uma avó que te mima é a melhor coisa do mundo antes de biscoitinhos salgados. - ounão

Beijo no coração,
Danie.

ps: o título é de Human, do The Killers.

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