por favor, vá até o final dessa janela e veja a arte que a Mia fez em comemoração ao um ano de inacentuado (:

segunda-feira, 14 de junho de 2010

any longer and I wouldn't have made it

Então hoje eu tive uma manhã bem estranha, se você quer saber.
Começou principalmente quando eu estava com a Nahary olhando as crianças do C.A vestidas com camisetas da copa e com os cabelos pintados de verde e amarelo. Algumas estavam com bandanas. E tinha um menininho de meio metro com uma peruca verde florescente, e disso eu ri muito.
Com aquilo eu me lembrei do meu C.A, e de quando eu usei aquela camiseta ridícula e aquela bandana imbecil. Foi engraçado, porque eu não me lembro de muita coisa e não sei se eu gostava de estar lá ou não. Mas eu tenho a impressão de que uma criança fica feliz em qualquer lugar onde ela possa brincar, ou usar a sua imaginação. E a minha, eu lembro, era muito eficiente.

Então eu estava lá e o sol começou a ficar bem forte onde eu e a Nahary estávamos, mas por alguma razão nós ficamos certa de dez minutos sem falar absolutamente nada, debaixo do sol, até que eu disse a brilhante frase: ''Nahary, vamos para a sombra?'', e então nós fomos.

E depois que fomos para a sombra eu comecei a falar sem parar pra Nahary de como tinha sido o meu final de semana, e ela pareceu que achou engraçado, porque eu não parava de falar e fazer piadinhas imbecis. Ela disse que eu estava diferente nos últimos dias e eu disse que eu também achava. Porque eu ando falando demais. Ando sendo franca demais. E não tem sido ruim. Apesar de menos pessoas me ouvirem agora.
Enfim, o bom da Nahary é que ela é uma pessoa que entra na sua onda. Se você fica dez minutos sem falar nada debaixo do sol, ele também fica. Se você desanda a falar, ele fala com você, e conversa, e ri das suas piadas. Eu gosto da Nahary, ela é uma boa pessoa para se dar.

Então antes do inglês eu estava tentando desenhar a cena em que a Sam vai para o banco de trás do carro enquanto eles passam no túnel - em As Vantagens de Ser Invisível -, mas eu não consegui, porque eu não desenho tão bem quanto a Viih e a Mia, então eu decidi escrever. E pra quem quiser ler, está aqui, quem não quiser, pode pular:


-x-x-x-

Ele se surpreendeu um pouco quando a direção da picape vermelha de Sam foi substituída por Patrik, mas não por muito tempo, porque estava se acostumando com coisas diferentes.
De qualquer forma, estavam passando pelo túnel, que era bastante extenso, e os três eram agora iluminados por luzes laranjas, e tiveram que aumentar o volume da música, devido a velocidade alta que a picape atingira.

Ele a observou enquanto ela se sentou na parte de trás do carro. E, sim, seu coração bateu mais forte, quase a ponto de sair do peito, quando isso aconteceu, mesmo por parecer algo tão bobo.
Porque ela estava sentada no banco de trás, iluminada por luzes laranjas e dizendo, sorrindo, que lá o som ficava mais alto. Ainda tinha um bom caminho de túnel laranja a percorrer.

O som estava alto:

pam pam pam pararam pam pam pararam...

Ela escutava de olhos fechados e um sorriso imenso estampado em seu rosto de traços finos.
Seu cabelo castanho claro caia, desmanchando o coque, em volta de seu pescoço, e sua franja caia no rosto. Seus olhos verdes estavam fechados, enquanto ela sentia o vento tocando seu rosto e brincando com seu cabelo. Já não estava tão arrumada quanto na formatura, mas ele sabia que não era possível que ela ficasse melhor, porque para ele era a melhor pessoa do mundo. E, não, ele não conseguia dar a ela um defeito.

O vestido dela era azul escuro com desenhos em preto, e cobria os seus joelhos que encostavam no banco traseiro do carro. Ele observou as suas mão caídas, com as palmas para cima, destacando-lhe a pele clara em relação ao vestido. O vestido curto de festa.

A música ainda soava, uma música linda e agitada.

pam pam pam pararam pam pam pararam...

E ela ainda sorria, dava gargalhadas, toda vez que o vento soprava, como se nada no mundo conseguisse a fazer se sentir melhor e mais feliz.

Talvez a felicidade fosse momentânea, e talvez ela viesse naqueles momentos em que você se sente o infinito e o seu coração parece que vai sair do peito. Talvez seja isso o que eles chamam de felicidade; o vento no rosto, a música, as pessoas perfeitas, as luzes perfeitas, as noites. Ser infinito.

-x-x-x-

Ok, eu tinha que fazer isso. Foi a melhor parte do livro, e eu tinha que narrar o meu ponto de vista a respeito do Charlie, eu tinha que fazer isso.

Continuando o meu dia, eu me esqueci de mencionar o meu almoço.
Bem, eu almocei acompanhada do Victor e do Mario. Mais do Victor do que do Mario porque ele estava lendo As Vantagens de Ser Invisível e ouvindo música no volume máximo ao mesmo tempo. Então, por causa disso, eu estava tentando discutir com o Victor porque diabos palavras oxítonas terminadas na vogal I como ''saí'' e ''aí'' são acentuadas sendo que ''escrevi'', ''li'' e ''vesti'' não são, porque sinceramente, eu não sei. E gostaria muito de saber, portanto, se você souber, por favor, me explique.
Enfim, a resposta do Victor foi: ''....não sei ._.'', o que não ajudou muito, então eu estou pensando em mandar uma carta para aquele professor de Língua Portuguesa que passa na TV Cultura, porque perguntar pra minha professora de Português eu não vou, já que ela vive mau-humorada e além do mais fala coisas como ''Pra mim usar o pronome relativo nessa frase...'', e, SIM, dá uma vontade tremenda de gritar que MIM NÃO CONJUGA VERBO, e acrescentar um ''PORRA'', no final, mas eu não faço isso, embora queira.

Acabei de pensar que eu posso muito bem perguntar pro meu pai sobre o lance das oxítonas. Se ele não souber eu mando a carta/e-mail pro tiozinho da TV Cultura. Ah, mando sim.

Enfim, continuando o meu dia, eu voltei pra casa e o onibus estava meio lotado. Mas eu estava ouvindo música e então não liguei. Ouvi ''Decoy'' duas vezes. Depois ''Cornestone'', e depois começou a tocar ''In Between'', do Linkin Park,

let me apologize to begin with,
let me apologize for what i'm about to say...

e eu imediatamente comecei a me sentir bem, porque eu amo essa música e eu prendi o meu cabelo, e começou a vir um vento muito gostoso da janela, e, caramba, eu me senti muito bem! Apesar de estar no onibus e pans.
E nessa hora eu pensei no lance de pintar o meu cabelo de azul.

Eu falei com algumas pessoas sobre isso e todas tiveram uma mesma opinião!
Que foi:
''Se você pintar tudo, eu vou achar estranho, não vou me acostumar. Mas porque você não pinta as pontas ou faz mechas?''

Bem, não vou pintar as pontas nem fazer mechas, vou pintar a parte de dentro, mas depois que eu cortar o meu cabelo e ele estiver mais curto. Acho que vai ficar legal.
Se alguém ler isso, me diga o que pensa.

Com Amor,

Daniela.

2 comentários:

  1. Danie, o que você resolver fazer com o seu cabelo, eu vou me acostumar rapidinho ok?

    Acho sua ideia genial. Pronto, dei minha opinião...

    (até porque eu não vou perceber que vse cortou o cabelo se vse não fizer isso :/)

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  2. SUIAHISUHAUISHAISUASAHSIUAHSUIAHSIUHASHAS
    é claro que você não vai perceber se eu não meter uma tinta azul rs

    eu parei no ''uma'' e o matheus riu aqui.
    bêjo.

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