ou quase ninguém

'' Sabe o que lhe acontece? Que você não vai a lugar nenhum.'' - talvez eu nao esteja mesmo indo a lugar nenhum.
Eu pude ler quando meu livro for arrancado das minhas mãos - como as pessoas são educadas na minha sala - e foi manuseado a fins de fazer o cérebro do ser que o carregava funcionar.
Nenhum progresso.
Obviamente porque não deveria haver nada ali. Mas isso é apenas uma suspeita, já que eu fui induzida - muitas vezes sem sucesso - a não julgar.
Portanto, me contento em apenas suspeitar e, claro, ler apenas o trecho acima de ''a trégua'', enquanto um ser humano manuseia o livro do meu pai (eu disse que era meu? perdão).
Bem, de qualquer forma, isso sempre acontece. Digo, coisas serem arrancadas das minhas mãos ou... bem, seres assim manusearem coisas que estão tão longe de seu alcance... mas tão perto de si ao mesmo tempo. Que seja.


No momento eu tento pentear o nó que se formou nos fios que saem da minha cabeça - que não anda funcionando muito bem ultimamente - e em digitar um bando de letrinhas em um blog que ninguém lê, o que, confesso, é uma tarefa nada árdua, mas parece ser quando não se tem muita inspiração, mas um desejo inexplicável de escrever, de pensar com os dedos no teclado, ou de fazer qualquer coisa que eu esteja fazendo agora.

Mas principalmente, em escrever coisas estranhas que ninguém vai entender.
Ou quase ninguém.


Danie.