por favor, vá até o final dessa janela e veja a arte que a Mia fez em comemoração ao um ano de inacentuado (:

quarta-feira, 20 de abril de 2011

She's got Bette Davis eyes


Essa será a relação entre mim e o meu cabelo amanhã de manhã.
Entre EU e o meu cabelo? Entre MIM e o meu cabelo?
Sei lá.


Enfim, acho que eu voltei com a mesma TPM de sempre para escrever os mesmos posts dramáticos de sempre.
O Matheus me disse hoje que sempre que lê um texto, ele imagina cores. Cada texto tem uma cor devido ao assunto. Menos os do Inacentuado.
E isso foi interessante, porque, se alguém percebeu, está escrito ''milhões de frases sem nenhuma cor'' debaixo do nome do blog, e se refere a uma musica do nand... enfim.

Mesmo com toda a TPM e com toda essa carência e vontade súbita de tomar chá que eu ando tendo, a inspiração ainda não voltou de férias e eu sou obrigada a ver mais filmes do que o normal para me sentir mais confortável com o mundo da ficção, já que eu não posso pegar de jeito (risus) a caneta e o papel e criar quantas pessoas, cidades, situações e qualquer coisa que me deixe mais feliz durante a aula de inglês que, a propósito, é completamente inútil.

Mas eu continuo escrevendo letras de música na minha mão.
Acho que essa mania não vai embora nunca mais.

Beijo no baço.
Alguém aí sabe em que lugar da barriga fica o baço?

Sua Dani/Dani/Daniê/Nani/Nanie/a guria que escreve um monte de besteira num blog.

Ps: Sabia que em uma parte do segundo ou do primeiro ato de A Flauta Mágica o Pamino diz que se todas as donzelas do mundo fossem dele ele as trocaria por açúcar?

domingo, 17 de abril de 2011

Margo Channing, rotina, novidades e um pouco mais de nada.

Sim, eu terminei de ver A Malvada!
Com a Bette Davis, o filme com o primeiro papelzinho importantezinho da Marilyn Monroe, sim sim sim sim, caramba.
Eu adorei esse filme.
Acho que eu tenho essas coisas quando me identifico com algum personagem e tals.
O meu pai, além de falar que a Bette Davis era feia - o que eu achei estremamente mau da parte dele, porque ela tem tanta classe e é tão fofa que eu comecei a achar ela bonita -, o meu pai também apontou a genialidade com a qual eram escritos os roteiros e as falas dos filmes antigamente. Digo, o filme é em preto e branco.
Eu via cada cena teatral, cada diálogo genial, com sacadas genias e piadas geniais - adoro repetir essa palavra e fazer todo mundo revirar os olhos por causa disso - e eu pensava que, caramba, eu gostaria que as coisas ainda fossem assim.
Digo, não se acha mais filmes como os de antigamente.
Nossos avós estão todos certos.
Eu sempre quis ser atriz e, agora, nesse exato momento, eu gostaria de ser uma atriz nos anos 50.

Enfim, meu pai voltou da sua viagem do Rio por causa da palestra e me contou como foi o voo de asa delta.
As fotos e o video ficaram muito legais e eu estou começando a achar que o meu pai tá ficando meio viciado em adrenalina.
Enfim, ele me disse que quando o Kurt Cobain veio ao Brasil ele voou de asa delta com o mesmo cara que tinha voado com ele.
O cara disse que o Kurt era super calmo, mas que a mulher dele era uma louca do caramba.
Courtney Love? Louca?
Nem imaginava.

Enfim, passei meu final de semana vagabundeando e não vi Pânico 4 porque o meu melhor amigo é uma florzinha e ficou com medo mesmo que eu tivesse dito que o filme deveria ser uma bosta.
Acho que eu vou acabar indo sozinha pra manter a tradição.
Ok, eu explico.
O lance é que eu tenho um histórico macabro de ver filmes de terror/suspense sozinha. Não, não é de propósito. É que toda vez que eu quero ver um, eu acabo vendo sozinha por algum motivo.
Isso aconteceu com O Sexto Sentido, O Iluminado, 1408 e Donnie Darko.
E, olha só, eu ainda durmo sozinha no escuro todos os dias sem nem me borrar nem nada.

De qualquer modo, amanhã eu volto à minha rotina e eu acabei de me lembrar que eu não comprei folhas de fichário e que eu vou ter que explorar as do mário amanhã.

Enfim, acabei escrevendo muito e acabei não dizendo nada.
Beijo nos vasos linfáticos.

danie.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Vocês sabiam

... que Aquiles e Pátroclo na Ilíada eram tipo, amantes?
Segundo a minha professora gata de Literatura nesse exato momento, era uma ''pegação'' nervosa e que eles se protegiam durante as batalhas.
Até aí minha boca estava aberta e eu estava me contendo para não aumentar o meu tom de voz enquanto dizia para o Mario com olhos arregalados: EU NÃO SABIA DISSO.
Aí ela disse que em Tróia isso é abordado com o Brad Pitt e... Bem, quase vomitei um arco-íris nessa hora.
POR QUE EU NÃO VI ESSE FILME ANTES?

Digo, por que diabos eu sabia que o sangue que saiu da cabeça da Medusa era dourado e não sabia que Aquiles pegava Pátroclo? Culpa das adaptações.
Mas o meu guerreiro preferido continua sendo Heitor, anyway.
Embora Aquiles tenha matado ele e amarrado o corpo dele numa biga e arrastado ele por toda Troi... todo mundo já sabe disso. E eu não sabia que Aquiles tinha matado Heitor porque, galera, vejam só, Heitor matou Pátroclo.

Céus, eu to no meio da aula enquanto escrevo e tomar energético não me ajudou a prestar atenção na aula de matemática mas, acredite, se você falar de mitologia grega eu acordo bem rápido.
Ok, a professora acabou de falar: ''Chamou Menelau pro fight!''
''Zeus falou assim: Olha aqui, Atena, pode parar. Vamo vê o circo pegar fogo''

Sinceramente, Pedagogia Afetiva às vezes é uma merda.

''E Aquiles disse: Só volto pra guerra se Pátroclo também voltar. Vamos, querido?''

Porra, professora. Aquiles tinha mais testosterona que certas meninas que faziam futsal no colégio.
Enfim.

Falando em mitologia, eu não sei se vocês conhecem a história de Orfeu, que quando perdeu a sua chica foi até o mundo inferior para suplicar a sua volta mesmo sabendo que poderia muito bem nunca mais voltar de lá.
Hades falou que ele poderia pegar um barco e remar até o mundo dos mortais novamente, que ela estaria o tempo todo com ele. Mas ele não podia olhar para trás até chegar lá ou nunca mais ia vê-la de novo.
Deuses tem esse fraco por desafios cheios de sadismo.
O lance é que Orfeu - essa é a melhor parte - era meio apaixonado - acho que vocês perceberam - e, cheio de saudade, ansiedade, amor, burrice e o caralho a quatro, não aguentou e, hm, bem, olhou para trás.
E só deu tempo de ver a pessoa que ele mais amava no mundo desaparecer para sempre na frente dele.
Ok, fui dramática demais.
De qualquer modo, eu pensei nele quando briguei com o meu amigo há alguns dias. Eu disse alguma grosseria e desci a rua completamente LIKE A BOSS. E enquanto eu não olhava pra trás - eu não estava com vontade nenhuma, juro - eu lembrei de Orfeu.
O amor fez ele olhar para trás. A raiva me impediu de olhar para trás.
O que é meio tenso, porque eu sempre fico pensando nas despedidas que essa pode ser a última vez que você vê essa pessoa.
O elevador pode cair, ela pode sofrer algo, pode ser assaltada e assassinada e todas aquelas coisas que, ao ouvir, a maioria das pessoas bate na madeira - o que eu acho meio imbecil, mas tudo bem.
De qualquer forma, acho que psicólogos devem usar bastante a mitologia para comparar essas atitudes humanas de hoje em dia.
Acho isso tão incrível, se formos pensar na idade dessas histórias.

De qualquer modo, eu estou com uma tendinite do demônio e a minha mão está quase igual a do Justin em Queer As Folk, quando ele levou a pancada e perdeu alguns movimentos. Então eu acho melhor prestar atenção na aula de redação que está tão chata quanto esse texto.
Que vai estar no Inacentuado em breve.

Beijo dessa fag-hag-quase-nerd que escreveu mais do que deveria.
<3